01/08/2024 às 07h05min - Atualizada em 01/08/2024 às 07h05min

Expresso Gardênia Condiciona Pagamento de Direitos Trabalhistas a Decisões Governamentais

A Expresso Gardênia informou ao Ministério do Trabalho que só poderá pagar os direitos dos funcionários demitidos se os pedidos feitos à Secretaria de Estado de Infraestrutura e Mobilidade (Seinfra) forem atendidos. A empresa enfrenta uma série de dificuldades financeiras e operacionais que impactam diretamente seus colaboradores.
No ano passado, a Expresso Gardênia foi multada em R$ 300 mil pelo Procon de Minas Gerais. A empresa já enfrentava uma série de problemas, que culminaram na suspensão de suas linhas por 90 dias, decisão mantida pelo Tribunal de Justiça de Minas Gerais no início de julho deste ano. Esta suspensão, segundo a Gardênia, é a principal causa das dificuldades enfrentadas pela empresa para cumprir suas obrigações trabalhistas.
Os sindicatos têm denunciado uma série de irregularidades trabalhistas. Cerca de 200 funcionários demitidos ainda não receberam suas verbas rescisórias. Além disso, aproximadamente 300 trabalhadores que permanecem na empresa sofrem com atrasos no pagamento do ticket alimentação, plano de saúde e das parcelas do Fundo de Garantia por Tempo de Serviço (FGTS). Os salários também têm sido pagos com atraso frequente, segundo os sindicatos.Em nota, a Expresso Gardênia atribuiu as dificuldades financeiras à suspensão dos contratos com o governo de Minas Gerais. A empresa fez um apelo para que o governo permitisse a retomada parcial dos serviços, possibilitando a geração de receita para cumprir com as obrigações trabalhistas.

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